Você sabe o que é crowdlending? Sabe a diferença entre ele e o crowdequity? E o crowdfunding, já frequenta a timeline de suas redes sociais? Há cerca de 10 anos, começamos a nos familiarizar com os conceitos de financiamento coletivo. E certamente já investimos em alguns projetos sociais ou negócios de amigos que necessitavam de um pequeno empurrão para alçar voo. Com o tempo, esta forma de captação cresceu e se profissionalizou e, agora, habita o mercado financeiro com opções variadas de rentabilização.
No Brasil, os investimentos através de plataformas de financiamento coletivo foram regulamentados apenas em 2017 e, desde então, as iniciativas têm crescido substancialmente. Porém, apesar de partirem do mesmo princípio coletivo e colaborativo, estas modalidades de captação se diferenciam em algumas características particulares. Se você deseja investir capital com propósito, mas também deseja um retorno lucrativo, conheça aqui os detalhes de cada uma para tomar uma decisão consciente.
Crowdlending
O crowdlending, também conhecido como peer-to-peer lending ou P2P lending – envolve um grupo de pessoas que resolve financiar um determinado projeto ou empreendimento, assim como no crowdfunding e no crowdequity. Porém, ao contrário dos outros, ele é um empréstimo ponto a ponto (peer-to-peer) estabelecido entre um investidor individual e a organização que é seu objeto de investimento. Este tipo de financiamento não passa por bancos ou instituições financeiras. Ele é intermediado por plataformas digitais que gerenciam os recursos do investidor, escolhem os empreendimentos a serem financiados, monitoram sua saúde financeira, a correta aplicação dos valores e remuneram o capital investido no modelo de renda fixa.
As vantagens do crowdlending são muitas. Em primeiro lugar, a transparência do processo, já que o investidor sabe no que está investindo e é informado passo a passo da utilização dos recursos aplicados. Já do ponto de vista do empreendedor, a vantagem de utilizar o P2P lending reside no custo dos juros, que costumam ser mais baixos que os praticados em empréstimos realizados por meio de instituições financeiras tradicionais.
Crowdfunding
Bastante conhecido pelos brasileiros que usam as redes sociais, o crowdfunding é o que popularmente conhecemos como “vaquinha”, só que em um formato ampliado e profissional. Neste caso, o retorno do investimento é feito através da recompensa com brindes, bens ou serviços. Os valores investidos não são devolvidos, a menos que o projeto financiado não atinja o valor necessário. Neste caso, a devolução acontece, mas há o desconto da taxa de utilização da plataforma.
O crowdfunding é um investimento realizado por pessoas físicas e tem sido muito utilizado para o financiamento de ideias, projetos culturais, produção de bens de consumo ou invenções científicas cujos autores pretendem que elas sejam industrializadas. São operações de custo bem mais baixo do que aquelas realizadas no crowdlending e no crowdequity. Há ainda a vertente de crowdfunding voltada para a doação na qual não há nenhum tipo de recompensa. É o caso das mobilizações em torno de instituições de caridade ou certas causas sociais.
Dentro dessa modalidade, existe ainda uma outra possibilidade de mecanismo, os matchfundings, que funcionam com a participação de uma empresa ou instituição. Nestas campanhas o funcionamento costuma ocorrer da seguinte forma: para cada real que uma pessoa colocar em uma campanha de financiamento coletivo, a empresa ou instituição participante do programa pode duplicar ou triplicar o valor da colaboração.
Os objetivos dos modelos de financiamento coletivo podem ser diversos, e esse tipo de mecanismo pode ser utilizado inclusive para fins filantrópicos, como o caso do fundo Salvando Vidas, criado em 2020 no contexto da pandemia e que conta com a gestão financeira da Sitawi em parceria com o BNDES que, a cada real doado, coloca mais R$1, num esforço conjunto para a compra de equipamentos e insumos para hospitais públicos e filantrópicos que atendem pacientes com a Covid -19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Crowdequity
Esta é a modalidade mais robusta e que gera maior comprometimento com a organização investida. Trata-se do sistema no qual o investidor não só empresta seus recursos, mas adquire uma parte da empresa e se torna seu acionista. Ele sempre foi oferecido pelo mercado financeiro tradicional na forma de venture capital ou private equity e não pressupõe um horizonte de tempo para o retorno de investimento.
Caso a rentabilidade não valha o nível de envolvimento, dedicação e responsabilidade previstos nesta operação, o investidor só poderá retirar seu investimento se vender sua parte.
Na Sitawi, temos foco no empréstimo coletivo (crowdlending) feito por meio da Plataforma de Empréstimo Coletivo. Essa estrutura possibilita selecionar negócios de impacto em fase de escala para receber uma injeção de capital e assim ampliar o seu impacto positivo. Nosso objetivo é oferecer um capital mais barato e atrativo ao investidor, por atrelar impacto positivo ao retorno financeiro , além de diversas outras vantagens.
Invista em Negócios de Impacto Socioambiental positivo!